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sexta-feira, 14 de março de 2025

ORIGEM DO TEXTO - Parte I


Todos nós pensamos sobre a origem do texto. Qual seria a sua origem? Pois bem, eu tenho a resposta. Vou contar a verdadeira estória. A estória que todos querem saber... Podem sentar-se, tomarem um delicioso refresco, comerem pipoca e relaxarem. Agora, prestem muita atenção.

Dizem que em um universo paralelo, havia um planeta chamado Ortos. O planeta estava passando por uma crise em seu Meio Ambiente. Os seus habitantes eram profundamente egoístas. Seres de formatos diferentes e com nomes esquisitos. Estes eram as “Letras”. As Letras não conseguiam unir-se para promover a sobrevivência de todas. E foi por isso que um mal estava avançando contra as mesmas. O nome deste mal era “O Terrível Buraco da Incompreensão”. O planeta Ortos estava sendo invadido por raios flamejantes chamados de Estultícias. Os raios fritaram a maior parte das letras, sobrando apenas 26 delas. Para resolver o problema, as Letras reuniram-se em assembléia para buscar a solução. Elas resolveram registrar os nomes das Letras restantes. E assim se fez e os nomes foram registrados, os quais são: A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,K,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,W,X,Y e o Z.

O movimento era liderado pelo “A” e pelo “B”. Na reunião, o “A” sugeriu que cada de Letra formasse uma grande base de onde partissem todas as ações para combater “O Terrível Buraco da Incompreensão”. O “S” , a mais sábia das letras, animadamente disse: O nome da base será “Alfabeto”, e isto em homenagem aos ancestrais do “A” e do “B” que eram chamados de Alfa e Beta. Todas ficaram felizes. Entretanto, o “P”, sugeriu que era necessário haver a formação de pequenas equipes que estariam trabalhando contra o Grande Mal. E assim foi feito, e o nome colocado em cada equipe fora “Palavra”.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Conflito entre a Estrela e o Satélite

Narrativa:
O Conflito Entre A Estrela e o Satélite
Autoria - Marcio Gil de Almeida

Certo dia, o Sol irritado, falou o que não devia com a Lua.  A reação do Lua foi o esperado e isto gerou um conflito. Um conflito entre uma Estrela e o um Satélite é um desgaste com conseqüências gravíssimas. Ninguém deseja conflitos, mas eles acontecem... Os conflitos deixam marcas e lições. O pior que pode acontecer de um conflito é ser insolúvel. Agora, vamos contar a estória do conflito.

O Sol e a Lua estavam em seu trabalho normal, quando o Sol chamou a atenção do Lua e disse:
-Estive observando como a humanidade gosta de ti.
-Realmente gostam muito de mim. Mas, você não fica longe... Afirmou a Lua.
-É claro que os humanos gostam mais de você. Se estiverem apaixonados, se amam ao luar. Se quiserem se divertir e festejarem em grupo, o fazem à noite quando impera Vossa Excelência. Disse o Sol.
-Acredito que o amigo está com ciúmes sem motivos, porque sem ti não haveria vida na terra. Novamente, falou a Lua.
-Você Lua, só brilha com a minha luz e não tem valor sem mim. A humanidade deveria gostar mais de mim do que de você. Falou o Sol.
-Sol, você é um chato, um mala sem alça, ciumento, confusento, louco etc. Está incomodado, siga o adágio dos humanos: “Os incomodados que se mudem”. Irritado e em alta voz, respondeu a Lua.

 O Sol ficou muito irado com a palavra da Lua. Pensou em brilhar em outra galáxia ou de não emitir a sua luz por um tempo. Pensou até mesmo em liberar calor de tamanha intensidade que iria queimar todo o sistema solar. Verdadeiramente, o coração do Sol ficou mais quente do que o normal. Voltemos à estória.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

ORTHOS, Um Planetas Sem Nomes (Substantivos)

Marcio Gil de Almeida
Pedagogo e Teólogo

Conta-se  que havia um planeta   chamado Orthos.  Era um planeta sem graça, perplexo, com dificuldade de comunicação, um mundo confuso, um mundo quase mudo e um mundo sem Nomes.

No planeta Orthos havia uma lei que não podia haver criatividade para não destruir  o que já existia. Era um planeta sem nomes ou seja sem Substantivos. Quando uma pessoa queria  se referir a algum objeto, ou a uma pessoa  ou a um  ser,  apenas usava-se o queixo ou  um dedo para tal e tudo isto  era um verdadeiro atraso de vida.  Durante séculos foi assim... Até que três palavras se reuniram para conversar sobre o assunto, as quais foram: Sensatez, Inteligência e Estratégia. Elas travaram um diálogo revolucionário.
- Precisamos de algo mais substancial, algo que promova consistência, disse a palavra Sensatez.

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Porcos, Lobos e Ovelhas(fábula)


Certa vez, em uma fazenda, os seus animais chegaram à conclusão que precisavam de uma organização administrativa, de terem os seus próprios líderes e terem a sua própria organização política para administrar a vida de todos os animais. Então, eles fizeram uma eleição para um grande Conselho e nesse Conselho foram eleitos os porcos, que andava sempre sujos e cheios de lama. Também, foram eleitos  certos seres que estavam enganando a todos e que eram lobos com pele de cordeiros. 

Durante muito tempo, os porcos e os lobos lideraram aquela comunidade de animais. Os  porcos roubava os alimentos de outros animais e quem os denunciavam, eram punidos severamente. Os lobos devoravam outros animais e quem os acusassem, eram punidos com a morte.

Ao passar o tempo, foram realizadas outras eleições. Como dantes, foram eleitos porcos e lobos com pele de Cordeiros. Mas, agora, fora incluída uma única ovelhinha. Era uma ovelhinha linda e com seus pêlos branquinhos. Eles tomaram posse dos seus cargos e passaram a trabalhar.

O tempo passou, os antigos membros do conselho, porcos e lobos, perceberam que a ovelhinha era diferente e que estava incomodando demais. Lobos e porcos passaram a trabalhar para se livrarem da ovelhinha. Então, um dos porcos, sujo de lama tocou na ovelhinha sujando um pouco seus pêlos brancos. E como porcos e lobo já tinham combinados, passaram a atacar a pobre da ovelha.

Os porcos começaram a gritar: você é imunda, você desprezível, você é intolerante, você não tem articulação  com este grande Conselho de Magistrados e nós não aceitamos a sua intolerância.  

Os lobos, por sua vez, com peles de cordeiros, começaram a acusar ovelhinha: É você que anda por aí devorando os outros animais. É você, sim. Já me disseram que foi você... É você que tem cara de ser grande devoradora de animais.

Aí, então, toda comunidade só fazia assistir e não tomaram nenhuma atitude! Depois que os porcos e os lobos acabaram com a moral da ovelhinha, a devoraram. O próximo passo foi o  desaparecimento de toda aquela comunidade de animais com a sua destruição total.

Moral da história:

Quando o homem do bem não age, o mal domina e destrói a tudo e a todos.

Quando não se luta pela justiça, a injustiça impera e o mal vence.

Quando ficamos do lado de quem rouba e destrói, com nossa omissão, todos são atingidos.

Contribua com o meu trabalho para que me ajunde. Esta ajuda é voluntária, sem valor determinado e ficarei muito grato. Deus te abençoe!

Marcio Gil de Almeida
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O Jumento Alado e o Rei Leão

                                


Conta-se que numa floresta, os animais tinham uma sociedade organizada. Nela havia uma organização social, política, econômica e jurídica. Era uma sociedade democrática com seus poderes legislativo, judiciário e executivo. Apesar que houvesse toda essa modernidade a magia jamais separou da mesma. Esta era a sociedade dos animais daquela floresta.

A suprema corte daquela sociedade era formada apenas por coruja especiais e eram corujas que passavam por um processo muito rígido para ser juízes. Cada coruja tinha sua própria capa mágica que ajustava ao corpo de quem a levava, crescendo ou diminuindo o tamanho.

Certo dia, uma das corujas da Corte estava com muita fome e não conseguiu esperar anoitecer para caçar. Ao sair durante o dia ensolarado para caçar, os raios solares ofuscaram sua visão e a coruja chocou-se com um rochedo que a levou a morrer instantaneamente. A sua capa saiu a flutuar e pousou sobre os lombos de um jumento. A capa automaticamente ajustou-se ao tamanho do jumento, mostrando toda sua imponência.

Para ser juiz da suprema corte seria necessário ser  coruja e passar pelo um grande processo de avaliação. O jumento não aceitou devolver a capa e por meio da força, tornou-se o primeiro juiz da Suprema Corte. Ele ficou muito feliz, andava saltitante, mostrava a sua capa e não parava de relinchar. Ficou tão feliz que colocou um nome para si mesmo: O Jumento Alado.

O Jumento Alado andava pela floresta e os outros animais não paravam de estranhar por ver um jumento ser juiz da suprema conte deles. O Jumento Alado não estava nem aí para eles e começou o seu trabalho de magistrado. Ora tomava decisões corretas e muitas vezes tomava decisões esdrúxulas.

O novo juiz, o Jumento Alado, aparentemente não tinha nada de burro. Vendo ele, ser único da sua espécie pertencente à corte, burlou as leis e conseguiu levar mais outro jumento. Esse jumento tinha uns olhos esquisito, parecendo olhos de morcego e tinha um costume muito estranho. Ele ficava diante das árvores coçando a cabeça, pensando que iria sair algo pontiagudo da sua cabeça... Ele coçava tanto que não havia mais pelos sobre a sua cabeça. Era um jumento careca.

O Jumento Alado ganhou fama e com a fama vinha, também, a fofocas. Conta-se até, que na beira da lagoa, o macaco, o sapo e a raposa falavam do estranho juiz. O macaco falou:

-Esse jumento juiz, chama a si mesmo de Jumento Alado. Mas, eu não sei não... O nome para ele parece ser mais apropriado: o Jumento Alegre.

A Raposa estranhou e o sapo só faziz: ploc, ploc. A raposa falou:

-Explique melhor, macaco.
-Quando outro jumento fica perto dele, o mesmo fica todo feliz e arrepiado...
- Vocês não sabem é de nada...Disse a raposa. Antes dele viver entre nós. Este dito Jumento Alado vivia entre os homens. Ele era propriedade de um homem que ferrava os seus animais com ferro meio estranho. Esse ferro deixa marca nos animais como se fossem duas mãos humanas com nove dedos. É por isso que o nome dele quando chegou aqui, era o Jumento dos Nove Dedos.



Enquanto isso, o sapo só olhava e fazia: ploc, ploc, ploc...



O Jumento Alado tinha o maior orgulho do seu relincho. E por isso ele ia aos lugares mais altos da floresta e relinchava até cansar. Ele fez alianças políticas com políticos nem um pouco bem vistos e com interesses suspeitos e os mesmos tinham o nome sujo na Corte Suprema.

Tudo ia muito bem nos projetos do Jumento Alado. Até que, em uma das eleições para supremo líder da nação, foi eleito um animal diferente: um leão... E todos os chamavam de O Rei Leão. Os animais adoravam aquele novo líder. Ficaram apaixonado pela juba e do rugido daquele leão. Isto trouxe uma grande inveja e uma indignação muito grande da parte do Jumento Alado.

O Jumento Alado passou a tramar contra o Rei Leão, para tirá-lo do cargo e ainda o destruir. E não apenas o Rei Leão, mas a todos quantos estivessem do lado do mesmo. O Jumento Alado fazia todo tipo de conspiração política e jurídica contra o Leão e a crise se tornou cada vez mais acirrada, a ponta dos animais da floresta se juntarem com Rei Leão para defendê-lo.

Passado o tempo, O Jumento Alado, acreditou que estava vencendo a guerra contra o Rei Leão. Então, ele foi até a presença do rei Leão para escarnecer  perante toda a população. O Jumento Alado, relinchava sem parar na frente do Rei Leão, com movimento ameaçadores e declarando a sua vitória sobre ele. O Rei Leão estava assentado com tranquilidade ao lado da sua amada esposa, a Leoa. Ele levantou, deu um grande rugido e com só um movimento, deu uma patada no jumento, que o mesmo caiu morto ao chão.

Moral da fábula:

Jumento alado que relincha na frente do leão,
Conhecerá o rugido e a pata do leão

Jumento alado que enfrenta leão, 

Comida será na boca do leão.

 

 

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Assembleia das Arvores

 Por Marcio Gil de Almeida

As árvores estarrecidas e chocadas pela destruição implacável e mortes de muitas de suas irmãs e da estupidez dos filhos de Adão. Resolveram que deveriam reunir e conversar sobre o assunto. Nesta reunião, a tristeza, a dor, a desolação e a revolta eram patentes no ambiente discursivo. No ano de 1950, no dia vinte e um, do mês de setembro, foram registrados na ata da Assembléia das Árvores, os ocorridos.

O Cajueiro estava revoltado e agitava-se de um lado para o outro. Em meio tanta agitação, os seus galhos entrelaçavam e produziam ruídos, e aí falou em alta voz para toda a floresta ouvir:

- Vamos amigas promover um movimento revolucionário! Vamos iniciar uma guerra contra os filhos de Adão! Eles respiram o ar que nós purificamos, bebem da água que nós preservamos, comem do nosso fruto, se perfumam com as nossas flores, e são curados com as nossas folhas e raízes. Apesar disto tudo, eles nos derrubam, destroem e nos matam. Até quando vamos permitir tal horror?

Uma grande árvore, o Pau Brasil, alça os seus galhos e pede a palavra.

-Irmãs, não devemos entrar em guerra contra os homens, pois certamente vamos  ser derrotadas.

-Nós somos mais fortes do que eles, certamente vamos prevalecer, disse o Açaizeiro.

-Devemos entregar para Deus e ele vai resolver o problema, disse o Maracujazeiro.

-Deus presenteou com o livre arbítrio para os homens e já mostrou para eles que a natureza geme. No entanto, eles não dão ouvido, disse a Macieira.

De repente, um arbusto invade a reunião gritando em desespero, já quase sem fôlego e dá as novas e más noticias:

-Os filhos de Adão estão avançando em nossa direção com os monstros infernais, máquinas da destruição! Elas derrubam e arrancam as árvores. As novas e as velhas árvores são cruelmente esmagadas. Certa amiga, a jovem Goiabeira, estava cheia de pequenos frutos e fora destruída de uma forma implacável! Amigas, ela não tinha dado a sua primeira safra, era jovem e tinha muito a dar.

-Vamos amigas temos que reagir, disse o Cajueiro.

Então, se prepararam para a guerra. Quando os homens chegaram, as árvores não se conteram e reagiram fortemente. O resultado desta guerra não foi agradável. E desta forma aconteceu a destruição. Os homens eram os mais fracos, todavia, ganharam a guerra porque os monstros lhes eram favoráveis.

Talvez vocês não saibam, mas quem me contou esta história foi a última árvore, o Pau Brasil, duma cidade chamada Pau Brasil, dum país chamado Brasil. Este último Pau Brasil enviou-nos a seguinte mensagem:

“Os filhos de Adão desobedecem a Deus e ao destruírem as árvores, trazem grande mal para si. Sem árvores, sem ar e  água de qualidade, sem perfume, sem saúde e sem fruto. Desta forma, o homem está destinado à implosão existencial. Os filhos de Adão estão ficando sem árvores e sem vida. As árvores estão guerreando pela sobrevivência. Elas estão perdendo e os homens pensam que são vencedores. Todavia, o espelho do bom senso tem revelado que sem as árvores são seres destinados à morte pela própria estultícia. No dia 21 de setembro comemora-se o dia da Árvore e nós não queremos piedade, queremos respeito.”

Contribuição voluntária e sem valor determinado.

Marcio Gil de Almeida
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segunda-feira, 28 de outubro de 2024

O Mistério das Meias Impares



Autoria
Marcio Gil de Almeida

No mundo todo existe uma perplexidade e desta forma surge uma pergunta com um teor de indignação e de falta de explicação. Estou falando, no que concerne, quando todas às vezes vamos ao guarda-roupa e só encontramos uma meia do par e que a outra deveria estar lá. Mas, sempre tem uma meia faltando e não tem o porquê. E aí, buscando a resposta, finalmente encontrei. É difícil de acreditar, mas é a verdade. Vou passar a contar a misteriosa estória dos seres Ímpares.

segunda-feira, 17 de junho de 2024

O REINO DOS MACACOS



Conta-se que a milhões e milhões de anos atrás, havia outra civilização que era dominante no planeta Terra: Era o Reino dos Macacos. Um reino mágico onde tudo era possível. Todas as coisas viviam em harmonia. Era o céu que homens sempre desejaram. Mas, o que aconteceu para este reino não mais existir?

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Fábulas e Ilustrações no Capricho

Este é o meu nono E-book e este trata de fábulas e ilustrações que já estavam escritas, mas não havia uma organização. Daí a ideia de organizar em um e-book.


É com prazer que apresento a minha nona obra, na qual complemento o livro Fábulas I e de forma distinta acrescento onze ilustrações.  
É bom chamar à atenção, que nas fábulas, duas delas estão ligadas a elementos gramaticais, uma sobre a origem do professor., outra sobre a origem do livro e uma sobre confiar com prudência.  
Nas ilustrações não há uma única temática. Elas simplesmente nos levam às reflexões diversas.

Faça o seu download gratuitamente.
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Fábulas 

1- A origem dos Professores Remunerados 
2-A Amizade de Serpente 
3-Irmão de Natureza Duvidosa 
4- Orthos -Aliens no Planeta Orthos: Pronomes  
5- Orthos - Um Planeta Sem Nomes 
6-O Encontro Mágico com Sepher  

Ilustrações 

1. Encarando o Fio de Cerol 
2. O Mistério das Meias Impares 
3. O Pequeno Vaso 
4. Dois Fios de Bigode  
5. Comendo Pimenta do Reino 
6. O Jeitinho 
7. O Nivelador 
8. Descendo a Escada 

Forma de Acesso: Arquivo Digital
Formato: eBooks - PDF

Contribuição voluntária e sem valor determinado.
Marcio Gil de Almeida
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sábado, 23 de março de 2024

Natureza de Cobra - Fábula

 


Conta-se que em certa floresta, havia um número extraordinário de cobras. Estas cobras resolveram eleger uma rainha para elas. Ao passar o tempo,  a Rainha das cobras  resolveu fazer um grande banquete em festejo do seu aniversário.  Ora! Quando se fala em banquete muita comida é necessária. Então, a Rainha das cobras ordenou que todas as cobras formassem um grande circulo e aos poucos fossem fechando para capturarem animais pequenos com finalidade de usarem no banquete. Pois bem, o ciclo foi fechando e aprisionando  todos os animais de pequeno porte e  agradáveis ao paladar das cobras.

As cobras estavam felizes, mas, algo extraordinário aconteceu. Um animal de grande porte, um animal mágico e chamado de Unicórnio, estava dentro do círculo. Daí iniciou um diálogo entre o Unicórnio e a Rainha das cobras.

-Deixa-me sair do círculo. Disse o Unicórnio.
-Não vamos deixar você ir embora. Afirmou a Rainha das cobras.
-Eu sou demasiadamente grande para me comerem. Deixa-me ir. Disse o Unicórnio.
-Nós não vamos deixar você ir embora por que temos o prazer de matar, o prazer de ver a morte, afirmou a Rainha das cobras.

Então unicórnio insistiu...

-Mas, vocês sabem que eu sou um animal mágico? Que toda a floresta depende de mim? Que a floresta irá sofrer muito? Os animais irão sofrer enormemente e muitos sofreram pela fome que virá? Indagou o Unicórnio.
- Nós não nos importamos com isso. É a nossa natureza. Afirmou a Rainha das cobras.
-Você sabe que, quem mata um Unicórnio será amaldiçoado? Questionou o Unicórnio.
-Nós, não nos importamos com isto. Afinal de contas, nós já somos amaldiçoados. Nós, não nos importamos com maldição alguma. É a nossa natureza. Finalizou a conversa, a majestosa Rainha das Cobras.

Nas árvores haviam aves que assistiam o diálogo. Estas aves, muito preocupadas, clamaram pela libertação do Unicórnio. Todavia, as cobras disseram que "não".

Então, as cobras, às suas centenas, atacaram e mataram o animal mágico, o Unicórnio. Naquele instante, nada aconteceu e parecia que nada iria acontecer. Entretanto, passando alguns dias, a floresta e os animais sem proteção foram atacados por magias malignas e por seres que tinham a missão de destruir a floresta. A aflição da fome alcançou a todos os animais e muitos morreram. As cobras ao verem a destruição e a morte de muitos, não se importaram, pois assim era a sua natureza.

Moral da Estória

Cuidado com as pessoas que têm a natureza de cobra. Nos seus interesses não há escrúpulos, não há piedade, só há o egoísmo e a sua vontade insana.

Quem tem a natureza de cobra, não se importa com a verdade, com a justiça, com o sofrimento alheio e nem com as consequências dos seus atos. Elas são o que são e o que importa é alcançarem os seus objetivos e o que mais gostam, controlarem a todos.

Autoria: Márcio Gil de Almeida



O Reino dos Espinhosos

Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo

Dizem que em um país muito grande tinha uma espécie muito rara, diferente dos seres humanos e muito racional/emocional. Esta espécie era os Coendou Prehensilis Super que depois com a sua extinção sobrou apenas de uma subespécie irracional, chamada de Coendou Prehensilis. Como o nome é grande e complicado, vou chamá-los de Espinhosos porque eram cheios de espinhos.

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Encarando o Fio de Cerol

Teólogo e Pedagogo

Certa vez um Equilibrista notável recebeu um desafio um insensato: ANDAR SOBRE UM FIO DE CEROL. Todavia, ele era aventureiro e não se importava com os riscos. Ele, então, chamou toda imprensa e marcou o grande dia do espetáculo. O Equilibrista precisava de concentração na mente, nas emoções e estabilidade. O aventureiro tinha consciência das conseqüências de um deslize: O DESAFIO ERA MORTAL. Neste Show não havia lugar para desequilíbrios, deslizes e vacilos..

Passado algum tempo, chegou o grande dia. A TV estava transmitindo ao vivo. O Equilibrista incitava o público. Finalmente, fez o prometido. O Show foi um sucesso e devido a isto resolveu repetir o show em outras ocasiões. Repetiu cinco vezes e quando alcançou a sexta vez, um imprevisto aconteceu. Uma mosca posou no seu nariz, ficou muito incomodado, irritado e desconcentrado. O Equilibrista perdeu a concentração, o equilíbrio e o fio de cerol entrou por entre as pernas e penetrou até o abdome. Acabou por cair e veio a óbito.

LIÇÃO I

Na vida tomamos muitas decisões sábias e com apenas uma decisão louca podemos perder tudo. Andar sobre um Fio de Cerol é ou não é, uma loucura?

LIÇÃO II

Apenas uma mosca pode tirar o nosso olhar daquilo que realmente importa. Quando isto acontece o Fio de Cerol nos corta. Cuidado com as distrações ou com detalhes sem importância.

LIÇÃO III

As emoções são importante e fazem parte da nossa vida, mas tomar decisões baseadas somente nas emoções é tolice.



Irmão de Natureza Duvidosa (Texto e Audio)



Marcio Gil de Almeida
Conta-se que uma Piranha e um Tucunaré apaixonaram-se loucamente. Eles fizeram juras de amor, no entanto, não conseguiram ficar juntos, pois possuíam naturezas diferentes e suas famílias não aceitavam. Mesmo assim, tiveram um filhote por nome de Pirunaré e sua mãe já tinha outros filhotes com os quais firmou amizade. O irmão do coração dele era o Afelês. Eles brincavam e passeavam muitas vezes buscando aventuras. Mas, em um belo dia, entusiasmados pela grande amizade fizeram uma aliança de um cuidar do outro.

O Encontro Mágico com Sepher

domingo, 11 de novembro de 2018

A Tecla com Complexo de Inferioridade


Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo

Certa vez, em um dia normal, no mundo dos Teclados, a tecla “Y” resolveu sair do teclado sem avisar nenhuma amiga. Ela saiu sem rumo, só fazia reclamar e lamuriar. Quando as demais teclas perceberam o desaparecimento da tecla “Y” foi um grande alvoroço entre as teclas do teclado. Então, decidiram que o teclado não poderia sofrer tamanha perda, pois a tecla “Y” era muito importante. Em Assembleias as Teclas decidiram enviar a tecla “A” para resgatar a amiga “Y”. Depois de muito procurar a tecla “A” achou a tecla “Y”. E desta forma as teclas “A” e “Y” iniciaram um diálogo.

- Por que? Qual o por quê? Responda-me “Y”...  Por que desapareceu? Interpelou a tecla “A”.
- Eu sair apressadamente, sair do grupo, pois sinto não faço diferença para o teclado. O que sou? Não sou importante... Ninguém notava a minha presença e quanto mais a minha ausência; por isso, fugi. Respondeu a tecla “Y”.
- “Y”, você está enganada. Você é muito importante! E ao ser percebida a sua ausência, todos se reuniram e notaram que o Teclado só pode ser completo e cumprir a sua função, se você estiver nele. Venha comigo e voltaremos ao nosso lar. Argumentou a nobre tecla “A”.

Novamente e ainda não convencida, a tecla “Y” voltou a lamuriar.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

A Guerra das Árvores

Por Marcio Gil de Almeida

As árvores estarrecidas e chocadas pela destruição implacável e mortes de muitas de suas irmãs e da estupidez dos filhos de Adão. Resolveram que deveriam reunir e conversar sobre o assunto. Nesta reunião, a tristeza, a dor, a desolação e a revolta eram patentes no ambiente discursivo. No ano de 1950, no dia vinte e um, do mês de setembro, foram registrados na ata da Assembléia das Árvores, os ocorridos.

O Cajueiro estava revoltado e agitava-se de um lado para o outro. Em meio tanta agitação, os seus galhos entrelaçavam e produziam ruídos, e aí falou em alta voz para toda a floresta ouvir:

- Vamos amigas promover um movimento revolucionário! Vamos iniciar uma guerra contra os filhos de Adão! Eles respiram o ar que nós purificamos, bebem da água que nós preservamos, comem do nosso fruto, se perfumam com as nossas flores, e são curados com as nossas folhas e raízes. Apesar disto tudo, eles nos derrubam, destroem e nos matam. Até quando vamos permitir tal horror?


Uma grande árvore, o Pau Brasil, alça os seus galhos e pede a palavra.

-Irmãs, não devemos entrar em guerra contra os homens, pois certamente vamos  ser derrotadas.

-Nós somos mais fortes do que eles, certamente vamos prevalecer, disse o Açaizeiro.

-Devemos entregar para Deus e ele vai resolver o problema, disse o Maracujazeiro.

-Deus presenteou com o livre arbítrio para os homens e já mostrou para eles que a natureza geme. No entanto, eles não dão ouvido, disse a Macieira.

De repente, um arbusto invade a reunião gritando em desespero, já quase sem fôlego e dá as novas e más noticias:

-Os filhos de Adão estão avançando em nossa direção com os monstros infernais, máquinas da destruição! Elas derrubam e arrancam as árvores. As novas e as velhas árvores são cruelmente esmagadas. Certa amiga, a jovem Goiabeira, estava cheia de pequenos frutos e fora destruída de uma forma implacável! Amigas, ela não tinha dado a sua primeira safra, era jovem e tinha muito a dar.

-Vamos amigas temos que reagir, disse o Cajueiro.


domingo, 4 de novembro de 2018

O Grande Mal da Manipulação

Por Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo


Conta-se que certa vez no Reino dos macacos, uma filhote, chamado Inocência, ouviu a sua tia, conhecida como Vitima,  reclamando sobre o prejuízo que levara.   E o seu pai, a Voz da Sabedoria, afirmara que a sua tia foi acometida do Grande Mal da Manipulação e foi por isso  que o sofrimento atingira sua vida.  Aí a Inocência  perguntou  a seu pai:

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Conversa de Bicileta

Teólogo e Pedagogo

Em certa cidade, chamada Itapetinga, fora construído um estacionamento para bicicletas. Ali duas bicicletas se conheceram. O nome de uma era Margareth e o nome da outra era Tinga. Todos os dias se encontravam na Av. Itarantim e se deslocavam para o estacionamento do centro da cidade. Os seus proprietários trabalhavam na mesma empresa. Daí a coincidência de se encontrarem na pista e no estacionamento. Certo dia, as duas conversaram e foi a Margareth que começou o diálogo:

-Vejo, como sempre, que chego primeiro que você, Tinga.
- É verdade amiga, mas isto vai mudar um dia. Disse a bicicleta Tinga.

O Reino dos Urubus

Marcio Gil de Almeida


Certa vez, o Urubu Rei, muito insatisfeito com sua vida, disse que não se conformava com a atitude dos outros animais para com a sua espécie. Ele ficava indignado com a expressão facial dos demais animais. A demonstração de nojo para com os urubus era patente. Estar perto de um urubu significava que algo ruim iria acontecer, e aguentar o mau hálito dos urubus era impossível.
            O Urubu Rei tomou uma decisão. Convocou os companheiros e declarou: Vamos mudar a nossa imagem para sermos aceitos pela bicharada.  Para isto vamos mudar nosso hábito alimentar.
Então, houve no Reino dos Urubus uma mudança radical. A imagem mudou e trouxe  vantagens e desvantagens. Os urubus passaram a caçar, e de nojentos, foram transformados em temidos.  E não apenas isto, ganharam inimigos que procuravam oportunidades para atacá-los, pois concorriam no mesmo tipo de alimentação. Passado algum tempo, houve uma reunião e os súditos do Urubu Rei reclamaram que muitos companheiros foram mortos por outros animais.  Diziam:

domingo, 21 de outubro de 2018

O MITO DA CAIXA MÁGICA



Há dez milhões de anos atrás, seres misteriosos inventaram uma Caixa Mágica. Ela tinha o poder de manipular, hipnotizar e tirar o que se tem de mais valioso. Aqueles seres desapareceram misteriosamente, mas a Caixa Mágica fora escondida numa caverna. Passado muitos séculos uma coruja a descobriu. Ela apertou vários botões até compreender o seu funcionamento, mas o que lhe mais chamou foi a vara mágica que a fazia funcionar de longe. A coruja muito sábia desenvolveu uma nova mágica que poderia inserir uma programação lucrativa. Todos conheciam aquela coruja chamada Elite do Mal. Para isso resolveu que deveria multiplicar a Caixa Mágica em numero infinito e espalhá-las por todo Reino das Corujas. A sua visão era ampla pois decidira levar para outros reinos, como por exemplo, o Reino dos Burros.