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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Deus existe? Evidências claras da sua existência. Parte 1- Pastor Marcio...


Deus existe, é real, é verdadeiro, que atua e podemos ver sem dúvidas evidências da sua existência. Deus existe Deus existe, sim. Veja evidências da existência de Deus.
I- Uma tentativa de definição de Deus "Deus é espirito pessoal, perfeitamente bom que em seu santo amor criou, sustenta e governa tudo."
 II- Evidências 
1º A existência do Universo O universo e a matéria são formados de átomos, de energia e o universo surgiu de uma grande explosão de energia. Quais átomos estavam lá? Na explosão havia quais tipos de átomos, afinal de contas as matérias tem os seus átomos próprios...Como a unidade átomo dar origem à diversidade de átomos? Como que átomos que não pensam conseguiram se formarem e darem origem a seres ou coisas diferentes? O Universo é grande e poderoso e precisaria algo mais poderoso para produzi-lo ou criá-lo. O Universo é complexo e seria necessário uma inteligência superior para trazê-lo à existência e organizá-los. 
2º As leis da natureza O Universo é possuidor de leis para o seu funcionamento, logo precisaria de um legislador. 
3º A crença universal da existência de Deus na história humana. A crença em Deus está presente na histórias dos povos, na maioria maciça dos povos, em todos os tempos e mesmo em meio tanta tecnologia e filosofia ateístas, a fé em Deus continua... Ninguém pode definir a Deus, mas definições na ordem da limitação humana nos traz uma ideia sobre Deus. O Teólogo batista Langston, nos traz uma definição que nos diz o seguinte: "Deus é espirito pessoal, perfeitamente bom que em seu santo amor criou, sustenta e governa tudo ".

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Ministério do Louvor - O Som

Teólogo e Pedagogo

Louvar a Deus é algo tremendo. Quando a Igreja de Cristo tem um louvor que flui a graça do Senhor é marcante e edificante. Uma igreja que tem o louvor cercado de cuidados, constrói um ambiente propício para salvação de almas, curas, perdão etc. Tudo é bom quando são tomados os  cuidados devidos.  Desta forma estarei a parti deste momento trabalhando em um único ponto deste ministério: O SOM.

O som da igreja pode ajudar, ser aquele ponto diferencial ou pode ser a destruição de todo um trabalho sonhado. Vejamos então algumas questões:

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

O Sal dos Pastores em sua Política – Parte IV


Marcio Gil de Almeida
Teólogo e pedagogo


Texto básico: Mateus “Vós sois o Sal da terra; e se o Sal for insípido, com que se há de Salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” Mateus 5:13.
Outros textos que estão ligados a política direta ou indiretamente:
“Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme.” Proverbio 29:2
“Dize-nos, pois, que te parece? É lícito pagar tributo a César, ou não?” Mateus 22:17
“E eles lho trouxeram. Perguntou-lhes Jesus: De quem é esta imagem e inscrição? Responderam-lhe: De César.  Disse-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus. E admiravam-se dele.” Marcos 12:16,17.
“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus.” Romanos 13:1
“Então Paulo lhe disse: Deus te ferirá a ti, parede branqueada; tu estás aí sentado para julgar-me segundo a lei, e contra a lei mandas que eu seja ferido? Os que estavam ali disseram: Injurias o sumo sacerdote de Deus?

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

COMO DEVO TRATAR A QUESTÃO DO DIVÓRCIO?




Pr. Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo

       Antes de responder esta pergunta temos deixar claro que os posicionamentos devem ser embasados na Palavra de Deus e esta interpretação ou sistematização tem que ser norteada por princípios, tais como amor e misericórdia; sempre levando em conta as regras da hermenêuticas. Não tenho a intenção de fechar o assunto e nem de dizer que esta visão colocada aqui é a única. Todos tem o direito de discordarem ou concordarem. Só peço uma coisa: não esqueçam da misericórdia e do amor. Estamos tratando de um assunto delicado e que mexe com as pessoas e estes posicionamentos devem lembrar que os divorciados não devem ser estigmatizado, mas sim amados. Uma pequena abordagem da lei do divorcio como introdução, também, se faz necessário.

quinta-feira, 25 de julho de 2024

Ainda há fé em ti, Universitário?


Jesus perguntou: ”... haverá... fé na terra?” (Lc. 18:8)

Jesus considerou a fé em Deus vital para o ser humano-ser criado. O homem sem fé em Deus é uma caixa vazia, um ser sem referencial e sem direção. A ausência da fé num Deus vivo que entende e que se relaciona com o homem, promove confusão de sentimentos, a perda de sentido de vida, a fuga da paz, segurança e da alegria no coração do homem. A fé em Deus torna o homem mais humano e a sua ausência o torna frustrado e infeliz. O apóstolo Paulo disse: “ guardei a fé”. (2 Tm 4:7) . E a minha preocupação é que todos saibam guardar a fé: dom( presente) de Deus. Devido a isto , faço a pergunta: ainda existe fé em ti?


quarta-feira, 19 de maio de 2021

AINDA HÁ FÉ EM TI, UNIVERSITÁRIO?

Por Pr. Marcio Gil de Almeida

Jesus perguntou: ”... haverá... fé na terra?” (Lc. 18:8)

                            
                       Jesus considerou a fé em Deus vital para o ser humano ser-criado. O homem sem fé em Deus é uma caixa vazia, um ser sem referencial e sem direção. A ausência da fé num Deus vivo que entende e que se relaciona  com o homem, promove  confusão  de sentimentos, a perda de sentido de vida, a fuga da paz, segurança e da alegria no coração do homem. A fé em Deus torna o homem mais humano e a sua ausência o torna frustrado e infeliz. O  apóstolo Paulo  disse: “ guardei  a fé”. (2 Tm 4:7) . E a minha preocupação é que todos saibam guardar a fé:  dom( presente) de Deus. Devido a isto , faço a pergunta: ainda existe  fé em ti?

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Justiça reconhece vínculo empregatício de cantores com igreja

Para a juíza da 23ª Vara do Trabalho em Belo Horizonte, o contrato de trabalho não exige forma especial, podendo se manifestar por uma situação.

Com esse entendimento, a juíza Thaísa Santana Souza, da 23ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, deferiu pedido de uma dupla de cantores e reconheceu seu vínculo empregatício com a Igreja Pentecostal Deus é Amor.

Segundo Abeildo Rodrigues de Souza e Anito Rodrigues da Silva, autores da ação, eles foram contratados pela igreja e pela gravadora Voz da Libertação em junho de 2007, sem carteira de trabalho assinada, para a função de cantores, e foram dispensados em julho de 2011. Afirmam que se apresentavam, em média, três vezes por semana, de acordo com cronograma definido pelos empregadores.

Eles pediam o reconhecimento de vínculo empregatício com a igreja e pagamento das verbas decorrentes, além de anotação na carteira de trabalho.

Para Thaísa Santana, a partir da análise dos depoimentos e documentos, verificou-se a existência dos cinco requisitos para a caracterização do vínculo empregatício: trabalho desempenhado por pessoa física, com pessoalidade, onerosidade, subordinação e sem eventualidade.

Assim, determinou os seguintes pagamentos, de acordo com todo o período de trabalho: aviso prévio indenizado; férias vencidas; 13° salário e FGTS.

Direitos autorais
A dupla pediu, também, o pagamento de diferenças relativas ao lucro pela venda de CDs, criação, divulgação artística interpretação das músicas, inclusive taxas do Ecad não repassadas. Pleitearam, ainda, o pagamento de indenização por danos morais e à imagem com base na Lei de Direitos Autorais.

A juíza deferiu o pedido e fixou o valor de R$5 por cada disco — a tiragem total foi de 69,5 mil cópias. Além disso, os autores receberão, cada um, R$ 200 mil por danos morais.

Processo 0001104-32.2012.503.0023

Clique aqui para ler a decisão.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Pregando Jesus no Antigo Testamento




Por Timothy Keller em Ultimato Online

Jesus é o verdadeiro e melhor Adão, que passou pelo teste no jardim e cuja obediência é imputada a nós.

Jesus é o verdadeiro e melhor Abel que, apesar de inocentemente morto, possui o sangue que clama, não para nossa condenação, mas para completa absolvição.

Jesus é o verdadeiro e melhor Abraão que respondeu ao chamado de Deus para deixar todo o conforto e a família e saiu para o vazio sem saber para onde ia, a fim de criar um novo povo de Deus.

Jesus é o verdadeiro e melhor Isaque, que foi não somente oferecido pelo Seu Pai no monte, mas foi verdadeiramente sacrificado por nós. E assim como Deus disse a Abraão, “agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho”, nós também podemos olhar para Deus levando Seu Filho até o alto do monte e sacrificando-o, e então dizer, “Agora nós sabemos que Tu nos amas porque não retiveste Teu Filho, Teu único Filho a quem Tu amas, de nós.”

Jesus é o verdadeiro e melhor Jacó que lutou e sofreu o golpe de justiça que merecíamos, de forma que nós, assim como Jacó, só recebêssemos as feridas da graça para nos despertar e disciplinar.

Jesus é o verdadeiro e melhor José que, à destra do rei, perdoa àqueles que o venderam e traíram e usa o seu novo poder para salvá-los.

Jesus é o verdadeiro e melhor Moisés que se põe na brecha entre o povo e Deus e que é mediador de uma nova aliança.

Jesus é a verdadeira e melhor Rocha de Moisés que, golpeada com a vara da justiça de Deus, agora nos dá água em pleno deserto.

Jesus é o verdadeiro e melhor Jó, sofredor verdadeiramente inocente, que então intercede e salva os seus tolos amigos.

Jesus é o verdadeiro e melhor Davi, cuja vitória torna-se a vitória do Seu povo, apesar deles nunca terem movido uma única pedra para conquistá-la.

Jesus é a verdadeira e melhor Ester que não apenas arriscou deixar um palácio terreno, mas perdeu o definitivo e divino; que não apenas arriscou sua vida, mas entregou-a para salvar o Seu povo.

Jesus é o verdadeiro e melhor Jonas que foi lançado para fora, na tempestade, para que nós pudéssemos ser trazidos para dentro.

Jesus é o verdadeiro Cordeiro pascal, inocente, perfeito, desamparado, sacrificado para que o anjo da morte não atentasse contra nós. Ele é o verdadeiro templo, o verdadeiro profeta, o verdadeiro sacerdote, o verdadeiro rei, o verdadeiro sacrifício, o verdadeiro cordeiro, a verdadeira luz, o verdadeiro pão.

A Bíblia definitivamente não é sobre você e eu.

É sobre Jesus o Cristo.
http://blogdopcamaral.blogspot.com.br/2014/08/pregando-jesus-no-antigo-
testamento.html

domingo, 26 de janeiro de 2014

Compreensão Ou Incompreensão Teológica das Tradições Religiosas


 TRABALHO DE METODOLOGIA DA PESQUISA


POR


Marcio Gil De Almeida

Monografia apresentada em  cumprimento às exigências da matéria metodologia  da pesquisa, do curso de mestrado em teologia. Área: Ciências Sociais da Religião, Ministrada pela FASTE -
FACULDADE SUL-AMERICANA DE TEOLOGIA.



ANO 2001



INTRODUÇÃO:




     O universo teológico é incrível nas suas reflexões. As reflexões  nos enriquecem , pois promovem em nós crescimento  intelectual e espiritual. Acreditamos que compreender é um desafio perigoso. Quando compreendemos corretamente somos iluminados, quando não compreendemos  corretamente, somos escurecidos pela incompreensão. Contudo, não podemos lançar fora este desafio por causa do perigo, devemos arriscar, pois arriscar é pertinente a fé.
     O texto que recebemos  para esta monográfica é encantador, todavia  não significa  que fomos  encantados, seduzidos e levados. Ele nos mostra  uma compreensão   adversa do meio evangélico. A visão das religiões não-cristãs, consente um status de aprovação acerca da salvação  e da inspiração dos escritos  sagrados, totalmente fora da realidade bíblica-evangélica. O mistério pascal é apresentado como participativo  das tradições religiosas não-cristãs. As outras religiões também tem livros inspirados por Deus. Será isto uma compreensão ou incompreensão  teológica  das tradições religiosas? É o que vamos ver nesta reflexão de fé.




ÍNDICE





INTRODUÇÃO................................................01


COMPREENSÃO OU INCOMPREENSÃO TEOLÓGICA DAS TRADIÇÕES
RELIGIOSAS ...............................................02


CONCLUSÃO.................................................05


BIBLIOGRAFIA..............................................06



Compreensão Ou Incompreensão Teológica das Tradições Religiosas

     Uma compreensão teológica é participativa do tradicional e do novo, do perfeito e do imperfeito, levando nos a uma conclusão  de que autenticidade  nem sempre quer dizer veracidade. O que passaremos  a refletir sobre o tema compreensão ou incompreensão teológica  das tradições religiosas  em antagonismo ao texto teológico: Compreensão teológica das tradições religiosas.
      A revelação e a realização  do plano universal de Deus  são amplas, todavia não podem ser contraditórias. O plano de revelação salvífico de Deus, se estabeleceu e se estabelece  num processo progressivo desde do Gênesis até o Apocalipse, início e fim da história humana. Deus já mostrou  que o único caminho, verdade e vida para a salvação  estão em Cristo,  não  estão em religiões pagãs que contradizem  a fé  cristã. Isto,  não quer dizer que não haja  alguma verdade nestas religiões, no entanto é  incoerente o acreditar  que estão engajados no plano salvífico de Deus, trazendo salvação para os homens no Cristo Cósmico, que é real, pessoal e soberano.

sábado, 11 de janeiro de 2014

O Sal do Pastores em sua Consciência Pastoral – Parte III

Teólogo e Pedagogo

“Vós sois o Sal da terra; e se o Sal for insípido, com que se há de Salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” Mateus 5:13. Baseado neste texto já mostramos que os pastores devem ter uma liderança com princípios e que é necessário ter uma acurada visão ministerial. Hoje falaremos sobre o Sal da boa consciência pastoral.

Quando os homens são chamados por Deus para um ministério, eles ficam entusiasmados, eles criam coragem, a fé se revela e não param de sonhar. Nestes com a pureza do coração, sensibilidade a voz de Deus e com amor ao seu  Deus, a consciência pastoral brilhava de fome de justiça e a honra aos seus valores, a família, a si, a Deus e ao rebanho do Senhor Jesus era tudo que sonhavam. O tempo passa e os problemas, os sofrimentos, perseguições, traições, incompreensões, as dores, as carências etc, desgastam os homens de Deus. O coração deles mudam. Eles mudam e mudam muito. Muitos acreditam que amadureceram e na verdade muitos amadureceram e outros tantos apodreceram.  

No Ministério Pastoral há muita dor. Não podemos negar que haja a parte alegre, o problema é que o Ministério por muitas vezes parece cozinhar o pastor em banho-maria. Isto mata a alma e a boa consciência. Diante disto, temos que informar que consciência danificada significa morte da vida ministerial. É claro que ele pode está com um grande ministério, mas eles sabem que não é mais o mesmo e que por dentro está morto.

A  palavra “consciência”, segundo o  Dicionário Internacional  de Teologia do Novo Testamentosyneidêsis, transliteração do grego,  passou por desenvolvimento no seu significado. Duas coisas menciono, a primeira, que o seu significado “originalmente se focaliza sobre o conhecimento na capacidade de relacionar algo consigo mesmo, especialmente quando a pessoa evoca o seu próprio passado” e em segundo lugar, no Novo Testamento esta palavra consciência é vista em Romanos 2:15,  com atributo de “discernimento e julgamento”. Neste “atribui-se à consciência o papel de despertar o conhecimento da lei que está escrito no coração”.  A consciência é um “tribunal de apelação”. Esta definição desperta a necessidade de refletirmos sobre várias áreas em que a consciência pastoral não pode morrer.  

O Sal dos Pastores em sua Consciência Pastoral

1- Consciência de si

Vivemos e esquecemos quem somos. Simplesmente perdemos a boa consciência de si. Isto acontece sem percebermos. São muitas as atividades e pouca reflexão de si. É por isso que nos distanciamos da pessoa que éramos no inicio do ministério. Será que isto realmente acontece? 

a-      Consciência dos seus valores – Temos que levar os nossos valores ao tribunal da consciência. Não podemos ser hipócritas. Não podemos prestar atenção no cisco no olho do irmão sem ter misericórdia, pois quem saiba tenhamos ciscos ou até mesmos traves nos nossos olhos. Os valores não estão a venda por favores ou benefícios. Mas, vale o prejuízo do que abrir mão dos valores. Infelizmente, muitos vendem a sua consciência por posicionamentos políticos ou por bajulação de pessoas em posição de honra.  Os pastores que são bajuladores são uma tristeza para seu povo. Quando um pastor fica bajulando um político ou uma pessoa rica, as outras pessoas se sentem menosprezadas. O pastor deve valorizar e tratar a todos iguais, isto é um valor inegociável. A sua ética tem que ser refletida. É claro que a certas coisas que depende do contexto, do ponto de vista etc. Todo posição tem o seu custo e se ele resolve inovar, maior será o preço. As questões sugeridas para refletirmos antes de uma tomada de posição são as seguintes: Se Cristo estivesse em meu lugar faria ou diria isto? Estou glorificando a Deus? Estou defendendo um bem maior? Estou sendo justo e misericordioso?  Estou sendo honesto? Estou valorizando mais as pessoas do que o dinheiro, bens materiais e o status? Etc.

b-      Consciência da sua sensibilidade e de fome da justiça

Para ser sensível tem haver empatia e misericórdia. Há muitos anos fui informado que no interior de Minas Gerais, na Escola Bíblica Dominical, um pastor preocupado com o bem estar das suas ovelhas fez uma pergunta a uma irmã, pois havia chovido muito na noite anterior. Ele perguntou: Como foi a noite da irmã em Cristo? A irmã em Cristo respondeu que o barraco que morava estava cheio de goteiras e que não conseguira dormir naquela noite. A igreja estava construindo o seu templo, mas o pastor indignado pelo sofrimento dos irmãos que não tinham moradia digna, reuniu toda a igreja e levou a proposta de parar a construção do templo e a construir casas para os irmãos da igreja que estavam precisando. A proposta foi aprovada e a e assim foram construídas várias casas as quais foram presenteadas ao irmãos necessitados. Isto se chama sensibilidade e ter fome de justiça. Sensibilidade aos necessitados e aqueles que precisam algum tipo de apoio. Tudo dentro do possível. Muitos são as áreas que precisamos ser sensíveis, outro exemplo: perdoar. Ter fome de justiça é não aceitar o injusto e fazer alguma coisa dentro do possível, pois o impossível pertence a Deus.

c-      Consciência dos seus sonhos

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

O Sal dos Pastores – Parte II - Visão Ministerial

Teólogo e Pedagogo

Nesta segunda parte estarei dando continuação e se você não leu a parte anterior, toque neste link O Sal dos Pastores - Parte I. Na primeira parte tratamos sobre o exercício de uma liderança com princípios. Iniciei falando sobre liderança e é claro que há muitos temas interligados. Todavia, de forma didática estou separando os assuntos para facilitar o entendimento. Os pastores são importantes e eles precisam que o seu Sal faça algum efeito nas vidas das suas ovelhas e na sociedade. Caso contrário, só servirão para serem pisados pelos homens.  

O Sal dos Pastores na Visão Ministerial

Todo ministro possui uma Visão Ministerial e isto não quer dizer que ele a tenha de forma organizada. Também, não quer dizer que ele saiba dizer exatamente qual seja esta visão e nem tão pouco se o povo sabe ou entende a sua visão. Simplesmente, as coisas são feitas... A Visão Ministerial gera sentido e significado na liderança, ou seja, o Sal ativo que o pastor precisa.

Ao definir  Visão e, em particular, Visão Ministerial, uso a definição de John Haggai, que diz que "visão é a imagem clara do que desejamos" e contextualizo esta da seguinte maneira: Visão Ministerial é a imagem clara que o ministro deseja para sua igreja, sua família e para sua vida. Muitos querem dividir a vida do pastor e o mesmo se torna um escravo do  ministério.  

domingo, 5 de janeiro de 2014

O Sal dos Pastores - Parte I - Liderança


Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo

“Vós sois o Sal da terra; e se o Sal for insípido, com que se há de Salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.” Mateus 5:13

Nestes últimos anos tenho observado coisas que aos cristãos de 25 anos atrás nos teriam como distanciados da fé, do avivamento, da vida cristã etc. É possível que cristãos de 25 anos atrás conceituassem os evangélicos atuais, pastores e a Igreja, como distantes dos interesses do Reino de Deus.

Quando me converti a Cristo em 1985, os jovens da minha igreja tinham a admiração de muitos descrentes da sociedade. A moral dos crentes era admirável, um forte testemunho de Cristo e ninguém era possuído de pavor de vender para um crente. Hoje certos crentes com os seus testemunhos são um desserviço. Aumentou o número de crentes, aumentou os problemáticos e os falsos crentes. Não importa se não são a maioria, pois a maioria leva a fama injusta.

Eu me lembro que os pastores tinham a sua preocupação em cumprir as prioridades do Reino de Deus e havia um respeito aos mesmos da sociedade que os honravam sem piscar os olhos. A palavra de um pastor era valorosa. Os crentes do passado eram diferentes e a sociedade os via como diferentes. Eles eram diferentes porque acima de tudo defendiam os seus valores e a sua fé. É verdade que haviam falhas e exageros nas exigências, mas eles eram o que diziam ser e isto era acompanhado de um custo alto. Estes defendiam os seus valores independente de vantagens quaisquer, inclusive, favores políticos.

Quando lemos em Mateus 5:23 nos vemos na multidão que temos de ser Sal. Quando isto ocorre perdemos a visão de nós mesmos. Neste momento particularizo o ser “SAL” para os pastores. Por que foco nos pastores? Os pastores recebem maior honra, logo devem ser mais cobrados. O povo é cópia ou o clone do seu pastor. O povo recebe do pastor os ensinamentos verbais e de testemunho de vida. Eles aprendem sem perceber os conceitos, valores e até os hábitos imitam, se tiverem muito contacto com o seu pastor. Se  o pastor prega chutando o púlpito, como já aconteceu, as suas ovelhas vão aprender a pregar como ele, chutando o púlpito. Ele ensina na sua fala e em sua vida prática sobre política, e assim, o povo irá repetir. Se ele não se importa, se dar ou não apoio político a ladrão, tão pouco o povo se importará. O povo é o que o pastor é. Há muitos anos, certo pastor famoso disse que os evangélicos iriam crescer muito, mas a qualidade não seria boa. Será que isto hoje é uma realidade? Se for uma realidade, qual  seria o por quê? Olhem para os pastores deles, é assim que são. Não quero colocar a culpa dos pecados das pessoas sobre os pastores, cada um que pague pelos seus próprios pecados, mas os pastores levam o peso de muita responsabilidade. Conheço muitos pastores que ensina e vivem corretamente e o povo é uma vergonha, assim como o contrário, também, é verdade.

Nesta primeira parte vou discorrer sobre um único ponto com os seus subpontos. Vejam o primeiro ponto:

O Sal dos pastores em sua liderança.

Ser líder não é fácil. Tem um preço pessoal e um desgaste grande em toda sua alma. O pastor é líder, é  humano e ele a certa e erra. Assim, o ser humano a certa e erra. Ele sabe que liderar é influenciar e não cabe ditadura. Exercer a autoridade não nos torna superiores ou donos da verdade. A Bíblia nos ensina que os pastores devem guiar os rebanhos pelo exemplo. Em I Pedro 5:2-3, diz: “Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho.” Quando não há exemplo, o SAL é insípido e pra nada serve. Infelizmente, aqueles que não dão exemplo, entra nas portas da manipulação, da mentira, do desrespeito e da ditadura. É claro que também, ditadura pode vir por ideologia ou por incompetência. Eles fazem isto para se manterem no cargo de pastor presidente com o objetivo de continuarem a receber os benefícios. Eles se esquecem que a questão não é estarem à frente de um rebanho para permanecerem no ministério pastoral. O Ministério Pastoral não é cargo. Há aqueles que estão no cargo de pastor e não tem o ministério pastoral. Da mesma forma que há aqueles, que não têm cargos de pastor, mas são pastores.

Ser líder indica liderar por influência em todo o seu ministério. A final de contas, exemplo em quê? Na justiça, no amor, na misericórdia, na verdade, na fé, na paz e na Palavra de Deus.

1- O Sal da influência pastoral na justiça. 

O Sal do pastor tem que ter justiça. E o que é justiça? Justiça é o pastor dar ao outro o que é dele e o mesmo receber dos outros, o que lhe pertence. Ser líder justo nos recurso para com o grupo e demais obreiros ou pastores. Ser justo na distribuição da honra, nas oportunidades, nos cuidados, na atenção etc. Nós pastores temos que perguntar à nossa consciência se realmente estamos sendo justos com a igreja e a nossa família. Saiba que as escrituras nos ensina que se não julgarmos a nós mesmos, os outros nos julgará.  Lembre-se, quando houver conflito na igreja, o seu Sal da justiça estará sendo usado ou os homens estarão pisando no insípido Sal? Não quero aqui dizer que a igreja, também, não comete injustiças com os seus pastores. Julguem a si mesmos...


2- O Sal dos pastores no amor

Amar é fazer o melhor possível para si e para o próximo.  O bem que quero a mim é o bem que desejo para o próximo. A oportunidade, o respeito, a valorização, o cuidado, o reconhecimento que desejo para minha vida é a mesma coisa que desejo para os demais. No amor desejo a justiça e a misericórdia para o próximo se colocando no lugar do outro.


3- O Sal dos pastores na misericórdia

Misericórdia significa “ser favorável”. É com o Sal da misericórdia que nos tornamos favoráveis, mesmo para quem não merece tanto. É com este Sal que perdoamos as ovelhas ingratas, injustas e abusadas que nos agridem e nos tiram o que é justo. É com misericórdia que não tomamos tudo a ferro e fogo. Aprendemos a relevar coisas pequenas e até erros grandes conseguimos ver ali a oportunidade de uma mudança positiva. Só com o Sal da misericórdia conseguimos ver a possibilidade de uma mudança e de um futuro diferente para os miseráveis, impuros, prostitutos, ladrões, assassinos, mentirosos e corruptos. É usando a misericórdia que nos tornamos flexíveis, diplomatas e bondosos.

4- O Sal dos pastores na verdade

A palavra “Verdade”, no grego aletéia, significa “ aquilo que se é, independente da mera aparência”.  Neste Sal da verdade, o pastor não precisar ser outra pessoa, ele precisa ser verdadeiro. Ele precisa ser ele mesmo e não um projeto de pastor que os outros esperam.  Caráter é crucial, mas estilo e forma de liderar é uma questão individual. Precisamos ser um só, dentro de cada contexto, a mesma pessoa. Ser o que somos igualmente a todos. Não importa se o pastor está tratando com rico ou pobre, famoso ou desconhecido, com os seus próprios interesses ou com interesses do próximo, ele sempre é o mesmo, verdadeiro como deve ser. Os seus valores são os mesmos perante qualquer um e em qualquer lugar. Aquele que é verdadeiro é simples. O simples é logo descoberto o seu coração e caráter. Quem tem o Sal da verdade não vive de aparências...

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O Papa é o 666? A Besta? É verdadeiro o argumento da inscrição da Coroa Papal?

Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo


Este texto foi motivado pela conversa no Facebook com amiga. Ela me perguntou sobre a conta que é feita se utilizando a dita inscrição na coroa do Papa. A inscrição é a seguinte: VICARIVS FILII DEI (Esse é o nome dos papas, vigário filho de DEUS). Colocando cada letra da inscrição em valor de algarismo romano, temos como resultado: V = 5 F= 0 D= 500 I= 1 I= 1 E=0 C= 100 L= 50 I= 1 A=0 I=1 R= 0 I=1 I= 1 V=5 S=0 = 666. A conta está correta.


Sempre tive uma pulga atras da orelha sobre esta tal inscrição. E aí fui procurar uma foto de uma coroa papal que tivesse a inscrição "VICARIVS FILII DEI". Só que não achei nenhuma coroa com esta inscrição. Pelo menos até este momento. E na verdade não creio que exista tal... Pois bem, pesquisei mais um pouco e descobri que um texto de irmão da adventista, o qual declara que tal teoria de ser o Papa, a Besta (666), veio de outro adventista chamado de Urias Smith. Que na realidade não existia e nem existe a tal inscrição, mas que a inscrição “VICARIVS FILII DEI“, foi incluída numa foto de uma coroa papal por um artista adventista, chamado Everson. Inclusive, o grupo adventista mandou retirar tal foto por ter sido considerada fraudulenta (Vila Mulher).

sexta-feira, 28 de junho de 2013

COMPREENDA O QUE É, QUAL A SUA MISSÃO E QUAIS AS VANTAGENS DA IGREJA

Teólogo e Pedagogo


Muitas pessoas falam contra a Igreja e não sabem nem o que ela é, qual a sua missão e qual a sua importância que se mostra nas suas vantagens. Antes de enumerar as vantagens da Igreja Cristã para a vida das pessoas e pra a sociedade em geral. Vamos explicar melhor o que venha a ser igreja como organização jurídica, segmento social e como Corpo de Cristo.

I- ORGANIZAÇÃO RELIGIOSA
 
Pessoa Jurídica

A Lei 10.825, publicada no DOU de 23.12.03, coloca as igrejas na categoria de Pessoa Jurídica de Direito Privado, que é a de “Organização Religiosa”. Sendo pessoa jurídica e sem fins de lucro possui Estatuto e CNPJ. A igreja também pode ter regimento interno, se bem que não é obrigatório... Ela não paga impostos, mas é obrigada a declarar.

Os pastores e padres não são empregados da igreja. Eles são voluntários que exercem uma função sacerdotal. Não podem receber salários, recebem prebendas. Não possuem os direitos trabalhistas do trabalhador comum. O pastor pode recolher ao INSS, que, aliás, a igreja pode assumir tais despesas. Digo que ela pode, porque não é obrigada... Outros direitos que lhes couber não serão por obrigação de lei e sim por decisão da organização religiosa. Devido a tudo isto qualquer processo movido por um pastor ou padre sobre uma igreja para obter direitos trabalhistas é perda de tempo. A não ser que esta igreja tenha tipos de atividades que não é comum à forma de se trabalhar no caráter religioso que leve à justiça a reconhecer vinculo empregatício, como já aconteceu... Este pastor provou que tinha que cumprir metas da liderança como se fosse uma empresa... Todavia, em geral, não ocorre isto.

Para uma pessoa pertencer a esta organização religiosa, basta ser aceita pelo grupo e registrado em ata. Usando a Igreja Batista como exemplo, a pessoa pode vir a pertencer por meio de batismo, aclamação ou carta de transferência de outra igreja da mesma ordem e fé.

II- GRUPO SOCIAL

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Desatinos de Um Líder que Parece Construir o Nada sobre Um Monturo - Declarações do Rev. Caio Fábio sobre Pr. Silas Malafaia


Pr. Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo 

Tenho uma postura de defender os cristãos e também as suas instituições. Já existem muitos inimigos, ou pelos menos, aqueles que se fazem inimigos dos cristãos e que querem a nossa destruição. Quando ouço alguma notícia que compromete uma denominação cristã, por erro do líder ou da própria igreja, não ajudo a aumentar o escândalo. Não divulgo e se mencionar alguma coisa é para lamentar, pois o erro já é reconhecido pela sua própria natureza. Não coopero em aumentar o sentimento de descrédito para com pastores e padres. Querendo ou não isto atinge o crédito da mensagem do Evangelho de Cristo. Ainda que saibamos discernir o limite das informações, muitos do povo não possuem a nossa maturidade para julgar adequadamente. Isto sem falar que existem as meias verdades ou mentiras que são manipuladas para destruir a credibilidade dos cristãos. Quero dizer que sou a favor que cada um pague pelos seus erros e que as falas manipuladas sejam reveladas.

domingo, 12 de agosto de 2012

Pastora, existe base bíblica para tal?


Neste comentário, eu, Pr. Marcio Gil de Almeida, resumo o meu posicionamento da seguinte forma:

Não existem pastoras na Bíblica, a não ser a esposa de Moisés (Zipora) e de Jacó (Raquel). Estas eram pastoras de ovelhas. Na Bíblia não reconheço nenhuma passagem que combata diretamente as mulheres no

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Vale apena cursar Teologia no Brasil?



A resposta vai depender de uma série de fatores. Vou começar fazendo um paralelo entre vantagens e desvantagens:

VANTAGENS

  1. É riquíssimo em conhecimento. Um dos mais rico que existe. O ministério pastoral consciente exige conhecimento em várias áreas. Pelo conhecimento vale apena estudar.
  2. Pode ser um instrumento de capacitação ministerial. Isto envolve a maioria dos ministérios dentro da igreja.
  3. Traz mais segurança para o obreiro em suas ações pelo conhecimento obtido.
  4. Traz honra para o ministro e para a igreja que está sendo pastoreada.
  5. Tem o que passar pois recebeu de outrem.
  6. É uma realização pessoal, uma edificação do ser.
  7. Forte base de defesa da fé. É o inicio de um caminho para o encontro de novos conhecimentos valorosos.
  8. A depender da denominação o curso de Teologia é obrigatório. Ele traz o beneficio por promover a possibilidade de fazer parte do corpo de pastores denominacional.
  9. Se for funcionário publico, a depender da função, pode conseguir um acréscimo de salário.
  10. Independente da natureza do curso, que está na área de humanas, o curso promove um crescimento na formação do cidadão.

DESVANTAGENS

  1. O curso em Teologia é limitado, principalmente, ao mundo eclesiástico. Fora da igreja e dentro da igreja o teólogo pode se tornar um escritor que trata de temas diversos, mas principalmente ligado à visão cristã do mundo. Fora da igreja e de uma instituição de ensino teológico, ele pode obter um contrato para professor substituto em alguma área.

  1. O reconhecimento do MEC não trouxe vantagens satisfatória pela própria natureza do curso. Uma pessoa com o curso reconhecido pelo MEC só pode concorrer em um concurso público, a nível superior, se não houver cobrança de uma formação especifica. Coisa que é muito difícil de acontecer. O reconhecimento pelo MEC não diferenciou daqueles que não são reconhecidos, pois eles cumprem a mesma função eclesiástica e certas disciplinas que são acrescentadas pela exigência do MEC, são colocadas para satisfazer a ânsia de formar teólogos que tenham a visão ecumênica. Isto ocorre mesmo em seminários, institutos e faculdades teológicas reconhecidos pelo MEC que tenham a sua identidade evangélica ou denominacional definida.
  2. Poucas denominações valorizam o curso teológico. A ênfase está no carisma. Isto leva a uma frustração de quem cursa teologia, porque o seu esforço em aprender, como forma de investimento não é reconhecido pelas igrejas em geral.

PONDERAÇÕES

Existem cursos teológicos com diferentes qualidades. É preciso avaliar se vale apena pagar um curso caro de Teologia. O que realmente tem levado a muitos a pagar um curso caro é a falta de conhecimento sobre a realidade do mundo teológico do Brasil, o seu sentimento quanto ao seu chamado, o seu apego quanto ao grupo denominacional a que pertence e a forte influência de líderes/pastores da sua igreja.

Existem cursos com ênfase teológicas ou áreas diversas. Tem escolas teológicas que dão ênfase a missões, outras a filosofias, a pastoral, concepções teológicas etc.

Temos que ter cuidado com a propaganda mentirosa, negativa ou positiva, que tenta atrair ou espantar alunos. Na minha cidade certo seminário fez propaganda MENTIROSA com o carro de som dizendo que era reconhecido pelo MEC e os alunos deles passaram a influenciar outros alunos do seminário concorrente, dizendo: “Saiam deste seminário que não tem reconhecimento da nossa denominação e do MEC. Este curso não presta... e várias outras formas de ataques.” A falta de ética para com a outra instituição era vergonhosa. Estes dias vi e ouvi um aluno de certa faculdade teológica reconhecida pelo MEC, dizendo: “é isso mesmo vá para o nosso curso. Os cursos de outras instituições teológicas não prestam”. Vou fazer uma afirmação: Na prática os cursos teológicos reconhecidos e não reconhecidos são basicamente a mesma coisa. O que faz a diferença na vida do teólogo, principalmente, é o apoio que receberá para ser ministro e de ter a oportunidade, em condições adequadas, para obter uma igreja ou campo para pastorear. Se o recém-formado não tiver apoio do seu pastor para engajá-lo não fará diferença alguma. É bom lembrar que a maioria esmagadora das igrejas, não valorizam a melhor formação teológica e sim, o carisma do indivíduo. Também, um mestrado ou doutorado não é recompensado pela igreja por tal esforço. O crescimento acadêmico acaba sendo um investimento apenas uma questão pessoal.

Recomendo que cada pessoa, em primeiro lugar, faça um curso superior em outra área e só depois cursar Teologia.

Temos que abrir a mente. O mundo está mudando e as formas de se estudar se diversificaram. Há versatilidade em como cursar Teologia: correspondências, internet, ead e presencial. Não se prendam na visão que para aprender tem que ser curso ou aulas presenciais.

Antes de existir o reconhecimento do MEC, vários pastores iam para Estados Unidos e Europa para cursar doutorado em alguma área da Teologia. Hoje provavelmente continua a mesma coisa, e é claro que vai depender da instituição de ensino. Aqui no Brasil antes do reconhecimento do curso de Teologia pelo MEC, já havia instituição teológicas oferecendo mestrado e doutorado. É bom lembrar que, cursa Teologia em uma instituição não reconhecida pelo MEC, poderá fazer 20% de um curso teológico de uma instituição reconhecida e obter o reconhecimento do seu diploma pelo MEC. Na verdade, a pessoa receberá um novo diploma da nova instituição de ensino.

Se pessoa resolver fazer uma pós graduação, mestrado e doutorado e só poderá fazê-los em instituições reconhecidas pelo MEC, o seu curso terá que ser reconhecido. Isto não impede fazê-los em outras instituições declaradamente não reconhecidas. A verdade é que existe vários tipos de reconhecimentos além do reconhecimento pelo MEC, tais como: reconhecimento social, eclesiástico, familiar, pessoal e denominacional. Estes, na realidade, são o que importa para o ministro. Estes cursos não reconhecidos pelo MEC são classificado pela legislação de Cursos Livres.

Outra coisa a ser levado em conta, que muitas pessoas se enganam, é que só tem o reconhecimento pelo MEC se tiver o nome de faculdade. Isto não é verdade, há institutos e seminários reconhecidos pelo MEC.

Afinal de contas, vale ou não vale apena cursar Teologia?

È claro que sim. Desde que seja por uma questão de realização e edificação pessoal. Também, ainda vale apena para uma formação do ministro eclesiástico. Sob a perspectiva de conseguir espaços no mundo profissional e ganha dinheiro, não vale apena cursar Teologia. Vendo desta forma não importa se é reconhecido ou não pelo MEC. O que importa é se você está satisfeito. Se estiver atendendo os seus ânseios... Então, vale apena cursar Teologia.

http://www.teologiastel.blogspot.com/2012/02/vale-apena-cursar-teologia-no-brasil.html

domingo, 26 de junho de 2011

IGREJA PROFÉTICA


Por Pr. Marcio Gil de Almeida

Estamos em tempos proféticos e estes revelam a Igreja Profética.  A Igreja Profética  não tem uma única face. Por isso, existem igrejas de vários tipos e aqui mostro duas destas igrejas reveladas em Apocalipse 3, a igreja de Filadélfia e a Igreja de Laodicéia. Veja o quadro comparativo destas duas igrejas proféticas.
Igreja de Filadélfia x Igreja de Laodicéia
Apocalipse 3
v. 8 – As Obras são conhecidas 
*guarda as Palavras
*fiel
v.9-Deus a ama e fez os inimigos a
       honrarem
v.10- Ao ser perseverante em guardar as palavras, será guardado em meio a tribulação.


v.15-16- Igreja Morna
v.17- Engana-se a si mesmo. Penso que está tudo bem. Pensa que é uma igreja vitoriosa, pois tem dinheiro, tem visão e é bem vestida(boa aparência, apreciada). Na realidade é o contrario, é nua, cega, pobre e miserável.

Estes dois tipos existem e estão em nossas cidades, estados, países e planeta. Quando Jesus coloca os olhos  sobre uma igreja e seus lideres, a primeira coisa que ele nota é a fidelidade e a perseverança em seguí-lo. Quando não há fidelidade e perseverança, ele mostra a reprovação. Elogio para a fiel e reprovação para a morna-infiel.
            Observe que Jesus mostra como é a igreja morna. Isto quer dizer que é indefinida COMO IGREJA. Quando uma igreja é morna, ela não dá valor a princípios de fidelidade e de perseverança em Cristo. Ela valoriza o material e a aparência. Manter o status ou ser bem vista é o que interessa. Não entra em atritos. Enriquecer é a ordem. Ela é covarde e a fiel corajosa. A Morna não está disposta a perder coisa alguma, entretanto a Fiel está disposta a perder tudo, se necessário for. A Morna tem prioridade de ser bem vista pela sociedade e a Igreja Fiel tem prioridade de ser bem vista por Deus.  A Igreja Fiel é mal vista pela sociedade porque expõe suas opiniões bíblicas. Muitos crentes corajosos são vistos como destemperados, fundamentalistas, radicais, homofóbicos etc. São crentes fiéis da Igreja Fiel.  A igreja Morna não quer desagradar  e nem confrontar a mídia, o Estado, políticos e autoridades em geral, todavia a Fiel, o que vale é obedecer a Deus e proteger o seu povo. A Morna se esconde entre as quatros  paredes, entretanto, a Fiel se expõe e sai de maluca, faladora, e de pessoa não grata. A igreja Morna se compromete com o Sistema de Poder do Mundo, enquanto a Igreja Fiel é  comprometida com Deus. A Igreja de Laodicéia foge do combate, e a Igreja de Filadélfia combate o bom combate e guarda a fé.
Em tempos proféticos podemos escolher em qual igreja pertecemos, se é a Igreja Morna ou Fiel. O Apostolo Paulo, afirmou na Epístola aos Romanos 12:2 o seguinte: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” A Igreja Fiel é uma Igreja inconformada com o mundo e luta para mudá-lo espiritualmente, socialmente, economicamente, politicamente, ideologicamente, na família etc.  O mundo trabalha para  transformar o bem em mal e o mal em bem, o certo em errado e o errado em certo, aquilo que é bom senso em loucura e o que é loucura em bom senso. Diante disto aqueles que são  da Igreja Profética  de Filadélfia  e da Igreja de Laodicéia tem tendências diferentes. Aqueles que são da Igreja Fiel tendem a lutar para transformar o mundo e aqueles que são da Igreja Morna, tendem a seguir o Mundo e a manter um discurso como se fosse uma Igreja Fiel e Verdadeira. Aquela que tem  a luz, a Fiel, se coloca no alto para alumiar a todos e aquela, a Morna, coloca a sua luz debaixo da mesa  e como não fazem diferença a sua luz, transforma-se em luz.
A igreja morna, não consegue unir em comunhão com outras igrejas, principalmente os seus lideres, pois a união não traz glória e destaque para si e nem o seu grupo, só traz custos e investimento de tempo. Já igreja fiel, Filadélfia, faz questão de participar e de pagar os custos e de investir tempo. Para ela, vale a pena o sacrifício em lidar com os conflitos para lutar em prol da comunhão e o que importa é destacar e glorifica a Jesus Cristo.
A igreja profética, fiel, se importa com a verdade e igreja profética, morna, se importa com as vantagens que se pode obter.
A igreja morna prefere ficar ao lado daqueles que tem o poder na mão, mas a igreja fiel prefere ficar ao lado daquilo que é justo e ao lado do seu Deus.
A igreja Morna, tem hábito da omissão e da fuga, sempre usando palavras como prudência e sabedoria para se auto-justificar. Enquanto a Igreja Fiel é como Davi, encara qualquer Golias.
A Igreja Profética verdadeira prefere sofrer o dano do que  negar a mensagem do Evangelho de Cristo, do Reino de Deus e do seu Deus. Mas a Igreja Profética Falsa prefere o conforto e o elogio do que defender os valores do Evangelho de Cristo.
A igreja Morna tem o dom do Camaleão, toma a forma dos costumes ao ponto que fere a própria fé sem sentir ou perceber a gravidade de tal. A Igreja Fiel traça limites claros para todos, ainda que saia de radical.
 A Igreja Profética de Filadélfia reconhece que as profecias estão se cumprindo e que outras vão se cumprir, todavia ela não abre mão de ser agente do Reino de Deus contra o Império das Trevas. A Igreja Fiel não se conforma que o mundo que vai piorar porque ela  pertence ao Espírito do Senhor que quer Salvar o mundo e é por isso que ela age combatendo as trevas ao invés de ficar somente cultuando entre quatro paredes. Hoje em dia está surgindo frente de batalha em todos os setores. O que fazer? O que ser? Filadélfia ou Laodicéia?
Frentes de Batalhas