Culpado ou Inocente

  

Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um “bode expiatório” para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também foi comprado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que este provasse sua inocência.

- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino – determinou o juiz.

Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance de o acusado se livrar da forca. Não havia alternativas para o pobre homem.

Dois Fios de Bigode

Marcio Gil de Almeida

Teólogo e Pedagogo

Certo vez um garoto, chamado Ingênuo, viu um muro e na ponta do muro, em sua lateral, saía dois fios. O garoto não estava só, havia um idoso chamado Prudência que estava naquele instante passando por ali. Então, o garoto e o idoso iniciaram o seguinte diálogo:

- Veja, dois fios saindo na ponta do muro! Aposto que são dois fios de bigode de um gato.

- Pode ser outro animal. Inclusive, pode ser um animal perigoso. Afirmou o Sr. Prudência.

- Gente idosa se preocupa demais. Afirmou o Ingênuo.

Comendo Pimenta do Reino

O Sr. João gostava muito de visitar  o pote  que estava com chocolate. A sua esposa o constrangia porque não aceitava que ele mantivesse o costume de comer chocolate. Ele, então,  durante a noite, resolveu visitar o pote que estava cheio de chocolate. Para não ser surpreendido pelo esposa, não acendeu a lâmpada da cozinha. O Sr. João, abriu o pote, enfiou a colher, a encheu do produto e  o colocou  na sua boca com todo gosto possível. Só que enquanto ele tentava a saborear o produto, percebeu que não era o  desejado. Como o ambiente estava escuro, ele pegou o pote errado, era pimenta do reino. Então, o Sr. João correu para o banheiro a fim de limpar a boca.  Acabou por ficar sem comer o chocolate e a esposa ficou sabendo da ocorrido e riu da sua ação má sucedida.

Lição 1

Nunca tente comer chocolate no escuro. Você pode comer pimenta do reino.

Lição 2

Não tente esconder nada da sua esposa, ela sempre irá descobrir.

O Jeitinho

Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo

Certo vez um homem, Chamado Barnabé, estava na cozinha de sua casa. A esposa Eliana tinha saido para resolver outras  questões. Em certo momento, viu-se desafiado a fazer algo simples, mas que passou a ser complicado. Ele tinha que colocar duas panelas no armário que já estava quase cheio. Ele mexe de um lado, mexe do outro lado e conseguiu colocar apenas uma panela. A tal da caneca não queria caber de jeito algum... O Sr. Barnabé já estava irritado, quado ele percebeu que tinha o cabo de uma caçarola atrapalhando. Bastou mudar a posição do cabo e o sucesso foi pleno.  Ele conseguiu arrumar, não iria passar vergonha diante da esposa Eliana.

LIÇÃO

Às vezes precisamos de ter paciência, não desistir e encontrar o jeito certo. Muitas vezes, quanse tudo é uma questão de jeito.

O Nivelador

Marcio Gil de Almeida

Teólogo e Pedagogo

Um homem chamado Félix, pai de família, foi a uma casa de material de construção. Ele precisava de um instrumento chamado de “Nível”. Ele não era um pedreiro, mas resolveu fazer um piso no seu quintal, daí a necessidade do tal “Nível”. Quando o atendente o deu em sua mão, o Sr. Félix manuseou o objeto e o colocou sobre o balcão. Então disse para o atendente: Não está nivelado. O Atendente não queria que ficasse entendido que o piso da loja estaria desnivelado, pois não ficaria bem uma loja de material de construção ter o seu próprio piso desnivelado. O Atendente retrucou: O problema está no balcão...

LIÇÃO

Temos que ser cuidadosos, pois sem querer podemos está sendo inconvenientes. Podemos está nivelando com Nível ou medindo com uma fita métrica a fé, a moral e competência dos outros. Cuidado...

DESCENDO A ESCADA

Marcio Gil de Almeida

Teólogo e Pedagogo

Certo dia estive participando de um programa de Radio e neste ministrei a Palavra de Deus. O  estúdio da radio fica no último andar do prédio. Há uma escada enorme e que dá impressão de ser infinita. Até parece que ela está dizendo: “Desista, você não aguenta...”  Ao terminar o programa, despedir de todos os presente e sair apressadamente. Quando cheguei à porta, a mesma estava fechada e sem a chave. Olhei em cima da mesa do atendente e se acaso estivesse pendurada em algum lugar. Para minha tristeza, não encontrei e tive de subir novamente a escada. Quando terminei  de subir escada tive de parar com o fim de recuperar o fôlego. Quando parei para recuperar o fôlego a equipe do programa de rádio que participei passou por mim e eles tinham a bendita chave da porta.  Todos passaram por mim e eu que era o primeiro a sair, passei a ser o último.

LIÇÃO I

No livro de Provérbio nos diz que, “peca quem é precipitado”. Também, há um adágio popular que nos diz: “quem tem pressa come frio.” Nem sempre precisamos usar a palavra “pecar” relativo a transgressão da lei divina.  A palavra “pecar” poder ser usada também com significado de um erro e nem todo erro é de caráter moral. O erro pode ser estratégico.. Quem tem pressa pode subir muita escada sem necessidade. Quem pára com o objetivo de  pensar, evita o cansaço, perda de tempo e retrocessos. Se eu tivesse parado para pensar que o horário de saída era às 19:00 h, saberia que as portas não poderiam ficar abertas. Bastaria pergunta aos irmãos: “A porta da saída do prédio está fechada? Se está fechada... E a chave? Pronto... Estaria tudo resolvido.

LIÇÃO II

A Lição da Caneta.

Marcio Gil de Almeida

Teólogo e Pedagogo

Estava eu assentado no sofá, quando avistei três canetas. Elas estavam inertes e inúteis... Lembrei de um pregador que fez de uma única caneta a sua mensagem. Ele dizia: “Estão vendo esta caneta em minha mão? Ela não é apenas uma caneta... Por detrás dela pode estar a compra de um carro, de uma casa ou de um terreno. Por detrás desta caneta pode estar a realização do seu sonho.” Digo com isto que não é boa a condição de estar sendo útil...

LIÇÃO

A aplicação do pregador foi interessante. Todavia, quero direcionar o seu coração ao fato de que há pessoas que são como canetas inertes. Possuir potencial compreende possibilidades e capacidades diversas, mas não quer dizer que está sendo utilizado. Ás vezes necessitamos refletirmos sobre a  inércia que possamos estar.  Já imaginou se resolvermos dar um movimento diferente às nossas vidas e não sermos mais canetas inertes? Existem pessoas que estão na inércia da amargura, da tristeza, da apatia, da desmotivação, da incredulidade, da falta de projeto de vida, da frustração, da falta de personalidade, do passado fracassado etc. Precisamos ser como canetas que estão em movimento, avançando, sendo úteis, livres e aceitando novos desafios.

O Fio Mais Grosso

Marcio Gil de Almeida

Teólogo e Pedagogo

Certa família, ao mudar-se para sua nova casa, começou a instalar vários equipamentos necessários.  Então, o pai de família, eletricista por necessidade, resolveu instalar as luminárias. Quando estava instalando uma das luminárias, percebeu que o fio da instalação elétrica da casa era mais fino do que o fio da luminária. Então, ele pegou o fio mais fino e o enrolou no fio mais grosso. Depois de enrolado ficou com estética pouco agradável. Um fio fino, parecendo uma linha que iria se soltar a qualquer momento, demonstrando total insegurança... Então, resolveu fazer tudo ao contrário... A estética ficou agradável e o fio grosso, enrolado ao fio mais fino, deu a impressão de segurança, como de fato estava.