Wendy
Wright
NOVA IORQUE, EUA, 1 de novembro
(C-FAM) A Rússia, a Etiópia, a Polônia e outros pegaram os microfones numa
reunião — transmitida ao vivo da sede da ONU — para deixar claro que o aborto e
a homossexualidade não são direitos humanos internacionais.
Os diplomatas repreenderam de forma
especial o escritório de direitos humanos da ONU por sua obsessão por direitos
gays, bissexuais e transgêneros (LGBT).
A Rússia mirou um livreto produzido
pelo Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos (EACDH), o epicentro do
ativismo LGBT na ONU. O livreto de 60 páginas “Born Free and Equal” (Nascemos
Livres e Iguais) tem como objetivo dar as “principais obrigações legais” com
relação à homossexualidade, tais como criar categorias de asilo para indivíduos
LGBT e estender o casamento a duplas de mesmo sexo.
A implementação das recomendações
“inevitavelmente levaria a uma violação dos direitos das crianças,” disse a
Rússia.
Navi Pillay recebeu desaprovação de
forma especial. A quantidade de atenção que a diretora do escritório de
direitos humanos da ONU gasta em orientação sexual “é desproporcionalmente
elevada,” comentou a Rússia. “Há questões mais relevantes no mundo com as quais
devemos lidar.”
A declaração da Rússia sinalizou
que as críticas à sua lei que protege as crianças da propaganda homossexual não
amoleceram sua determinação. Alguns ativistas LGBT estão pedindo boicotes aos
Jogos Olímpicos em Sochi, na Rússia.
O assunto da homossexualidade é
ainda delicado para alguns. O diplomata da Nigéria se referiu a ela como “a
questão dos direitos de certos indivíduos com certas tendências que estão em
desacordo” com as leis, tradições, religiões e costumes de seu país.
Esses são “assuntos de preferência
e estilo de vida pessoais,” disse ele. “Eles não deveriam ter espaço algum no
discurso da ONU no que se refere à proteção de direitos humanos.”
A senhorita Pillay respondeu que a
Declaração Universal dos Direitos Humanos e vários tratados protegem a todos,
não “todos, menos LGBT.”
Vários diplomatas aparentemente
estavam antecipando isso. Falando em nome de nações africanas, a Etiópia frisou
seu compromisso de respeitar para todos liberdades e direitos humanos
universalmente reconhecidos.
Mas eles estão “preocupados com a
crescente tendência” de “criar novos direitos, conceitos e categorias, e
padrões que não são reconhecidos” em acordos internacionais nem por todos os
países.
O tom cortês era um contraste total
com a acusação rude de “ódio” feita contra aqueles que não concordam com os
ativistas LGBT. O grupo africano educadamente pediu “pleno respeito da
soberania nacional e valores culturais,” e pela “capacidade de todos os estados
fazerem escolhas de um modo democrático pelo que é aceitável a eles.”
Outros países confrontaram a
linguagem usada para promover o aborto. A Polônia descreveu suas iniciativas
que melhoraram as áreas de saúde sexual e reprodutiva, uma noção definida por
sua lei de respeitar o direito à vida dos bebês em gestação. Numa referência de
subtítulo às táticas autoritárias usadas por governos pró-aborto, a Polônia
disse que não “busca influenciar decisões tomadas por outros governos
nacionais” nessas questões.
Vários países frisaram que suas
posições se aplicam para todo o grupo, a todo o trabalho da ONU.
A Polônia fez questão de registrar
para essa e todas as reuniões futuras que objeta a qualquer interpretação de
serviços de direitos ou saúde sexual e reprodutiva como incluindo aborto legal.
Esses termos não foram definidos em nenhum acordo internacional, observou.
Qualquer coisa na dominante agenda
de desenvolvimento da ONU “não deveria de forma alguma criar uma obrigação em
qualquer parte de considerar o aborto como uma forma legítima de saúde ou
direitos ou produtos reprodutivos,” declarou Malta, membro da União Europeia.
Embora muitos na ONU foquem em
direitos, a Santa Sé muitas vezes explica a razão. O aborto nunca é seguro para
o bebê ou para a mãe, disse o arcebispo Chullikatt.
“Sem vida, todos os outros direitos
não têm sentido.”
Tradução:
www.juliosevero.com
Fonte:
Friday Fax
Divulgação:
www.juliosevero.com
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