Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo
Para iniciar o meu comentário, pergunto aos leitores: O que é
Estado Laico? Ao responder esta pergunta, todos já sabem o que é um Estado
secular ou Estado laico. Este Estado laico surgiu com a
separação da religião. Ele não é mandado por nenhum sistema religioso e nem
impede a liberdade religiosa. Este Estado é o resultado da existência de
pessoas convivendo num território em comum Elas, se organizam para se manterem
no seu território, formam
liderança, Constituição, instituições, órgãos, Forças
Armadas, municípios Estados e a União etc. Enfim, um Estado é
formado... Se foi um debate sobre o "Estado laico" as perguntas deveriam
estar nesta direção. Ai eu pergunto, o que tem haver, de forma direta, com o
Estado Laico, se os católicos perdem membros para os evangélicos, se
evangélicos crescem ou não, se uma igreja adota a Teologia da Prosperidade, se
os evangélicos participam ou não de uma marcha com adeptos do Candomblé ou
Umbanda, se um pastor ganha bem ou mal? O que tem haver? Meus irmãos, de forma
direta, nada tem haver. Na realidade o tema Estado laico foi uma desculpa para
tentar atingir os evangélicos, na pessoa do Pr. Silas Malafaia. Eles pregam
contra o preconceito e são os mais preconceituosos.
Em certas partes do Debate houve sim, a reflexão do tema. Num
Estado Laico, não é a religião que manda. Mas, as pessoas que estão no comando
do Estado defendem ideologias, não importando as suas origens e estes lutam
entre si para defenderem idéias que envolvem a vida na sua integridade. Quem é
ateu e Deputado Federal, por exemplo, representa a sua ideologia. É impossível
separar a pessoa das suas ideologias, o que tem de haver é apenas o respeito e
a boa convivência Ninguém precisa negar o que acredita para conviver
bem com o outro. Da mesma forma os cristãos, seja evangélicos ou católicos, não
precisam negar o que acreditam. Podem lutar para defenderem o que acredita,
pois num Estado laico, existe democracia, não se combate a religião etc. Num
Estado laico, um Deputado cristão pode votar contra uma lei que aprova o aborto
por causa das suas convicções religiosas, biológicas sociológicas e
psicológicas. Da mesma jeito que de forma contraditória, aqueles que defendem
os "Direitos Humanos", defendem o aborto.
O debate foi bom, mas poderia ser muito melhor se não focasse
contra a fé cristã. Foi importante porque mostrou que, ainda que um evangélico foi chamada para ser bombardeado, o povo evangélico foi representado e muito bem representado.Valeu!
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