Autoria: Pr.
Marcio Gil de Almeida
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Ao chamar para o debate corro o risco de ser estigmatizado. A
maioria não quer falar sobre o assunto por diversos motivos. O mais
comum é receio de ser estigmatizado e de ser perseguido. As pessoas
não querem ser expostas e nem serem constrangidas. Falar sobre o seu
pensamento político é um risco fatal para quem tem contrato ou é
nomeado pois pode perder o seu emprego. Quem está nesta situação e
quer garantir o seu emprego, só pode ser a favor ou ficar calado
dando um de peixe morto. É por isto que eu não recrimino quem tem
contrato e é nomeado quando fica do lado da situação. Ao mesmo
tempo que não podemos levar em conta a opinião deles, a final de
contas eles estão sendo remunerados e são cobrados pelo partido da
situação.
Muitos não querem colocar a sua opinião com medo de serem
processados. Veja só... se a pessoa não mentir, ou seja, não
caluniar, não tem com o que se preocupar. Podemos postar a nossa
opinião a favor ou contra, declarar o nosso voto de forma aberta e
defendê-lo. Quem não pode fazer apologia a um candidato ou a um
partido são os sites que pertencem a uma TV ou Radio. Pois, eles
tem concessão do Ministério de Comunicação e são submetidos a um
marco regulatório Os cidadãos comuns pode ter um blog e fazerem a
sua apologia a vontade, que constitui o direito expressar opinião.
Quero deixar em aberto
o espaço para a sua opinião, seja a favor ou contra. Não
ofendendo outro cidadão, pode defender o que quiser, politicamente
falando. Este é um convite para você ser político.
Qual seria o parâmetro de comparação de candidatos para
PREFEITO?
Não podemos comparar os candidatos de forma igualitária,
se o caso for em que já foi prefeito e outros não. Posso comparar
a administração atual com outros prefeito do passado da nossa
cidade. Podemos comparar candidatos que foram prefeitos com quem já
foi prefeito, vereadores com aqueles que já foram vereadores. Se
dois foram deputados e agora passam a ser, novamente, candidatos a
deputados, podem ser comparados e escolhido o melhor. Se um foi
prefeito, outro deputado e outro vice-prefeito, não há como
comparar de forma justa na concorrência ao cargo de prefeito. Uma
pessoa pode ser um péssimo prefeito e ao ser deputado, ser um ótimo
deputado, pode ser um péssimo deputado e ser um ótimo prefeito,
pode ser um vice-prefeito péssimo e ser um ótimo prefeito.
Prefeito é um cargo executivo, deputado é legislativo e
vice-prefeito é executivo. O vice-prefeito não manda em nada, logo
não pode ser responsabilizado pelos problemas da administração. A
função do vice é substituir o prefeito nos seus impedimentos e ser
um articulador político. O vice para ser bem sucedido depende,
fundamentalmente, do apoio do prefeito. Prefeito inseguro e
incompetente, anula o vice-prefeito. Deputado não decide coisa
alguma sozinha e se for minoria, oposição, na Câmara dos
Deputados, torna-se nulo pela conjuntura que é maior do que ele. O
prefeito manda muito e na maioria das vezes consegue a maior parte
dos vereadores que tornam-se aliados. Logo é a função com maior
potencial de conseguir muita coisa. Os demais cargos podem consegui
alguma coisa, mas tem muito menor chances.
Mediante as afirmações citadas, nos sobram a seguinte pergunta:
Como nós poderemos levantar critérios e escolher o melhor
candidato?
I - Avaliar um candidato que é ou já foi prefeito,
é mais fácil. O que
levamos em conta é o HISTÓRICO ADMINISTRATIVO E POLÍTICO.
O histórico da sua administração é o que importa. O que ocorre,
normalmente, é que, se ele teve uma ótima administração, se
eleito novamente, não poderá passar da classificação de ótimo. A
tendência é que diminua a sua qualidade. E este ainda continua um
bom candidato. Se teve uma péssima administração, com certeza não
será melhor na próxima vez que for eleito. Este não é um bom
candidato. Então, é melhor não se arriscar. Opte em dar o seu voto
a outra pessoa que nunca foi prefeito, para que tenha a oportunidade
de nos servir. Vejamos alguns pontos a serem levados em
consideração:
1º A qual partido pertence? Como este partido tem se comportado a
nível nacional, Estadual e municipal? O que este partido defende, a
nível de família, sociedade e Estado? É a favor ou contra o
aborto, a profissionalização da prostituição, a invasão de
terras, a questão do homossexualismo (adoção de criança,
casamento e o PLC 122/2006) , a liberdade de expressão, de opinião,
religiosa e de imprensa? O que ele defende sobre controle social?
Etc. Não precisa saber de tudo sobre o partido, somente o que é
fundamental, aquilo que você não pode abrir mão.
2ª A sua administração foi competente? Temos levar em conta a
questão da competência. Ele pagou ou não os funcionários
direito? As politicas públicas foram eficientes na área da saúde,
proteção da criança, adolescência e da mulher, educação,
segurança pública, urbanização, meio ambiente, saneamento
transportes, habitação e assistência social diversas? Como foi a
sua política de emprego e de industrialização para a cidade? A
economia da cidade cresceu ou decresceu? Fez concurso público?
Etc.
3º Como foi a ética da sua administração? Houve corrupção? A
denúncia são verdadeiras? Não podemos ser ingênuos pensando que
toda denúncia é verdadeira, ou, até mesmo, pensarmos que só,
porque uma denúncia teve origem da oposição, que não é
verdadeira. Temos que desenvolver a nossa percepção para
distinguir, pelo menos na maioria das vezes, antes da denúncia ser
julgada, se acusação é verdadeira ou falsa. Nós brasileiros temos
dificuldades de acreditar na justiça, pois a maioria dos culpados,
quando podem contratar bons advogados são inocentados por uma
legislação falha. No entanto, isto não quer dizer que não
cometeram tais crimes. Para você chegar à mesma interpretação
minha, basta responder a seguinte pergunta: Quantos político
corruptos estão presos neste pais?
4º Como foi a sua relação com o poder? Foi centralizador? O
prefeito foi eleito com o trabalho de vários partidos. Ele tem que
dividir a liderança de secretarias e outros cargos com outros
partidos. Atualmente, como está a situação da divisão do poder?
Tome cuidado com partidos que só pensam neles.
5º A administração foi perseguidora a funcionários da prefeitura
que são da oposição?
6º Deixou a prefeitura endividada? Obras incompletas?
7º Tem sido uma pessoa sóbria no exercício da sua administração?
8º Os subordinados de confiança são considerados honestos ou
corruptos? Lembre- se do ditado: Diga-me com quem tu andas e eu direi
quem tu és.
9ª O seu vice é bem visto? O Vice poderá atrair votos. Ele será
um articulador político. Mas, dependerá muito do prefeito para conseguir
êxito. Geralmente prefeitos incompetentes tem ciúmes do seu vice que começar
a se destacar. É claro que o bom prefeito confia em si mesmo e sabe fortalecer o seu
vice, pois é fortalecendo o companheiro de luta que ele mesmo será fortalecido.
10º Qual é o projeto para nossa cidade? Continua o mesmo? Copiou e colou de outra cidade sem olhar as nossas necessidades reais?
10º Qual é o projeto para nossa cidade? Continua o mesmo? Copiou e colou de outra cidade sem olhar as nossas necessidades reais?
Se você já sabe que ele foi um incompetente e corrupto, não
votará nele. Se foi competente e honesto, vote nele.
II - Avaliar uma pessoa que nunca foi prefeito é mais difícil,
simplesmente, porque nunca foi eleito prefeito. Todavia, pode ser
uma vantagem para ele se o seu concorrente que busca reeleição não
conseguiu obter êxito em sua gestão. É muito melhor votar numa
nova esperança do que insistir no voto do continuísmo. Como
já afirmei, não podemos comparar um ex-prefeito com um
ex-vice-prefeito e com ex-deputado. São funções e competências
diferentes. Quem foi ou é prefeito, o avaliamos pelo seu histórico
administrativo e político como prefeito, porque já teve ou tem
a oportunidade para administrar a cidade. Quem nunca foi prefeito
temos de avaliá-lo pelo seu HISTÓRICO DE VIDA e POLÍTICO.
Então, vamos refletir sobre aquele candidato que nunca foi prefeito.
1º Aqui entra o mesmo critério que referi a quem já foi prefeito.
A qual partido que pertence? Como
este partido tem se comportado a nível nacional, Estadual e
municipal? O que este partido defende, a nível de família,
sociedade e Estado? É a favor ou contra o aborto, a
profissionalização da prostituição, a invasão de terras, a
questão do homossexualismo (adoção de criança, casamento e o PLC
122/2006) , a liberdade de expressão, de opinião, religiosa e de
imprensa? O que ele defende sobre controle social? Etc. Não
precisa saber de tudo sobre o partido, somente o que é fundamental,
aquilo que você não pode abrir mão.
2º Dentro da sua profissão é bem visto? É responsável em seus
compromissos? Sabe se relacionar com as pessoas que atende? É ético
e competente? Do jeito que ele for no exercício da sua profissão,
será como prefeito.
3º É uma pessoa bem sucedida na administração dos seus bens?
Quem sabe administrar bem os seus bens, saberá administrar o que é
público.
4º Tem sido uma pessoa sóbria no exercício da sua profissão?
5º Conhece o mundo político? Tem uma carreira política na
cidade? Já ocupou alguma função ou cargo político? Foi bem sucedido?
6º Quem o indica como candidato? Tem um ex-prefeito que você
considera como
competente e honesto que o está indicando? Não
aceite indicação de incompetente e de
corrupto, pois só pode indicar incompetente e
corrupto.
7º Aqueles que estão com ele na sua companhia são de confiança
e honestos? Lembre- se do ditado: Diga-me com quem tu andas e eu direi
quem tu és.
8º O seu vice é bem visto? O Vice poderá atrair votos. Ele será
um articulador político. Mas, dependerá muito do prefeito para conseguir
êxito. Geralmente prefeitosincompetentes tem ciúmes do seu vice que começar
a se destacar. É claro que o bom prefeito confia em si mesmo e sabe fortalecer o seu
vice, pois é fortalecendo o companheiro de luta que ele mesmo será
fortalecido.
9º Qual é o projeto para nossa cidade? Copiou e colou de outra cidade sem olhar as nossas necessidades reais?
9º Qual é o projeto para nossa cidade? Copiou e colou de outra cidade sem olhar as nossas necessidades reais?
Lembrem-se, se
escolhermos bem, bom para todos e se escolhermos mal, mau para
todos.
Texto escrito em 29/07/2012
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